domingo, 3 de abril de 2011

Desígnios Eternos

Soneto coisa nenhuma
Decassílabo ausente
Alexandrino pressente
Que Alexandre foi a Roma

Calem a boca Parnasos!
Deixem os Românticos em paz
E os modernos com seu versos livres e brancos
E não voltem nunca mais!

Métrica, rima, métrica e forma
Esqueceram que o coração é tolo e ama
Um, dois, três, quatro e cinco
Iâmbico pentametro é em inglês, que mico!

Deus quis assim, Deus quis assim
Que as regras não tenham fim,
que as regras não tenham fim.
Isso é poesia, não heresia,
isso é poesia, não heresia.

Peço Perdão Por Pecar, Papa.
Palavra Punida, Poesia Perdida.

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